terça-feira, 21 de abril de 2009

Insónia Infantil...

Será que o meu bebé sofre de insónia Infantil????

" Cerca de 35 por cento das crianças entre os seis meses e os cinco anos sofre de insónia infantil. É o que indica o pediatra e neurofisiólogo Eduard Estivill, há 11 anos dedicado a investigar o sono em geral e a insónia infantil em particular. Estivill acaba de lançar entre nós o livro Método Estivill – Um Guia Rápido para os Pais Ensinarem os Filhos a Dormir (Dom Quixote) e explica que as crianças que padecem de insónia encontram dificuldade para iniciar o sono sozinhas, têm múltiplos despertares nocturnos, dormem um sono superficial e fazem-no durante menos horas do que as habituais para a sua idade. “Uma criança que desperte a meio da noite uma vez por semana não é nada, mas três, quatro ou cinco vezes por noite, sim”, comenta o pediatra em entrevista. As consequências que isso lhes pode trazer são muitas. “É durante o sono que se fabrica a hormona do crescimento”, explica o especialista. “Mas, mais do que isso, a memorização do que se aprende durante o dia dá-se quando dormimos. As crianças que dormem mal são mais irritáveis, mais dependentes daqueles que as cuidam, mais inseguras como pessoas e apresentam pior rendimento escolar. As que dormem bem tendem a ter melhores resultados na escola e a serem crianças com menos problemas de conduta.” A transição do bebé do ciclo de vida de recém-nascido (de três a quatro horas) para o ciclo dos adultos, que segue o ritmo solar de 24 horas e implica horas seguidas de sono durante a noite (cerca de 11 para os bebés e de oito para os adultos), depende de um grupo de células do cérebro – o núcleo supraquiasmático do hipotálamo – que agem como um relógio. “Cerca de 70 por cento dos recém-nascidos conseguem pô-lo em marcha com um mínimo de rotinas, uns quantos simples estímulos (pegar no bebé, pô-lo no berço, dar-lhe as boas-noites, embalá--lo um bocadinho ou cantar-lhe uma canção)”, escreveu Estivill no seu livro. Para os restantes 30 por cento, é preciso apenas um bocadinho mais de ajuda para pôr este relógio a funcionar. Para isso, o especialista sugere que se recorra a estímulos externos: reforçar o contraste entre a luz e os ruídos do dia e a escuridão e o silêncio da noite, evitando criar ambientes artificiais quando a criança dorme durante o dia, não escurecendo o quarto nem andando em bicos de pés; recorrer à ajuda das refeições que a- nunciam a actividade seguinte, que é dormir, e ensinar-lhe a conciliar o sono sozinho, sem que ninguém o ajude."


Que rico método este, pois, pois....!!!! O Pedro adormece com alguma facilidade, e como mantê - lo a dormir??? Estes pediatras têm a mania que são espertos e lançam livros e tal e explicam e tal, etc... Conversas, balelas é o que é!!!!

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